DIABETES
DIABETES
O que é Diabetes?
O Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, o diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.
Tipos
Diabetes tipo 1: causado pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes.
Sintomas de Diabetes
Principais sintomas do diabetes tipo 1:
- vontade de urinar diversas vezes
- fome freqUente
- sede constante
- perda de peso
- fraqueza
- fadiga
- nervosismo
- mudanças de humor
- náusea e vômito.
Principais sintomas do diabetes tipo 2:
- infecções frequentes
- alteração visual (visão embaçada)
- dificuldade na cicatrização de feridas
- formigamento nos pés e furúnculos.
Tratamento de Diabetes
O tratamento correto do diabetes significa manter uma vida saudável, evitando diversas complicações do diabetes que surgem em consequência do mau controle da glicemia.
Complicações possíveis
O prolongamento da hiperglicemia (altas taxas de açúcar no sangue) pode causar sérios danos à saúde:
As complicações do diabetes incluem:
- Retinopatia diabética: lesões que aparecem na retina do olho, podendo causar pequenos sangramentos e, como consequência, a perda da acuidade visual.
Arteriosclerose: endurecimento e espessamento da parede das artérias
- Nefropatia diabética: alterações nos vasos sanguíneos dos rins que fazem com que ocorra uma perda de proteína pela urina. O órgão pode reduzir a sua função lentamente, mas de forma progressiva até a sua paralisação total.
- Neuropatia diabética: os nervos ficam incapazes de emitir e receber as mensagens do cérebro, provocando sintomas, como formigamento, dormência ou queimação das pernas, pés e mãos, dores locais e desequilíbrio, enfraquecimento muscular, traumatismo dos pelos, pressão baixa, distúrbios digestivos, excesso de transpiração e impotência.
- Pé diabético: ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés de quem tem diabetes desenvolve uma úlcera (ferida). Seu aparecimento pode ocorrer quando a circulação sanguínea é deficiente e os níveis de glicemia são mal controlados. Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar complicações que podem levar à amputação do membro afetado.
- Infarto do miocárdio e acidente vascular: ocorrem quando os grandes vasos sanguíneos são afetados, levando à obstrução (arteriosclerose) de órgãos vitais como o coração e o cérebro. O bom controle da glicose, a atividade física e os medicamentos que possam combater a pressão alta, o aumento do colesterol e a suspensão do tabagismo são medidas imprescindíveis de segurança. A incidência desse problema é de duas a quatro vezes maior em pessoas com diabetes.
- Infecções: o excesso de glicose pode causar danos ao sistema imunológico, aumentando o risco da pessoa com diabetes contrair algum tipo de infecção. Isso ocorre porque os glóbulos brancos (responsáveis pelo combate a vírus, bactérias etc.) ficam menos eficazes com a hiperglicemia. O alto índice de açúcar no sangue é propício para que fungos e bactérias se proliferem em áreas como boca e gengiva, pulmões, pele, pés, genitais e local de incisão cirúrgica.
Convivendo/ Prognóstico
Pacientes com diabetes devem ser orientados a:
- Realizar exame diário dos pés para evitar o aparecimento de lesões
- Manter uma alimentação saudável
- Utilizar os medicamentos prescritos
- Praticar atividades físicas
- Manter um bom controle da glicemia, seguindo corretamente as orientações médicas.
É possível monitorar o controle de glicemia em casa, por meio do teste de "ponta de dedo"
Prevenção
Pacientes com história familiar de diabetes devem ser orientados a:
- Manter o peso normal
- Não fumar
- Controlar a pressão arterial
- Evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas
- Praticar atividade física regular.
Fontes e referências: